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No cenáculo, em Suas últimas horas com os discípulos, Jesus faz uma de Suas declarações mais ousadas e centrais. Confrontado com a incerteza de Tomé, Ele não oferece uma série de instruções, mas Se apresenta como a própria solução. 'Eu sou o caminho, a verdade e a vida'. Esta tríade de afirmações define a exclusividade e a suficiência de Cristo para a necessidade mais profunda da humanidade: a reconciliação com Deus. Ele é 'o caminho', a única ponte sobre o abismo que o pecado criou entre nós e o Pai. Não há atalhos, rotas alternativas ou outros mediadores. Acesso a Deus é sinônimo de acesso através de Jesus.
Ele é 'a verdade', a encarnação da realidade última. Em um mundo de filosofias conflitantes e verdades relativas, Jesus se apresenta como o padrão absoluto. Ele não apenas ensina a verdade; Ele é a verdade. Conhecê-Lo é conhecer a realidade como ela verdadeiramente é, do ponto de vista de Deus. Finalmente, Ele é 'a vida'. Ele possui em Si mesmo a vida eterna e é a única fonte dessa vida para nós. A vida que Ele oferece não é apenas uma continuação da existência após a morte, mas uma nova qualidade de vida, uma vida abundante que começa agora, caracterizada pela comunhão com Deus. A cláusula final, 'ninguém vem ao Pai, a não ser por mim', reforça a singularidade de Seu papel. Embora essa exclusividade possa ser um obstáculo para a mente moderna, para aqueles que reconhecem sua perdição, ela é a mais gloriosa das notícias: o caminho para Deus não é um quebra-cabeça a ser resolvido, mas uma Pessoa a ser recebida.